A mente humana não é algo individual, mas sim um fenômeno sócio-cultural, sistêmico, um emaranhado complexo de informações, crenças e gravações em que a ideia que temos sobre nós mesmos, sobre nossa identidade, sobre o que seja a humanidade, não passa de um conjunto de códigos convencionais, frutos dessa mente coletiva, de segunda mão, terceirizados, importados, completamente externos à uma experiência interna e direta da vida.
Nosso convite constante é promover ao participante, por meio de uma auto-investigação apurada, dinâmica e empírica, a percepção clara e objetiva de que o que entende-se por ” indivíduo'’ e "pessoa" (e o uso que se faz cotidianamente disso), desde desde tempos memoráveis, não passam de ideias aprisionantes e aprisionadas advindas de uma espécie de hipnose social.
Conceitos como "identidade", "personalidade", "pessoalidade", "eu", "outro", "sujeito" e "objeto" enquanto catalisadores hipnóticos, serão colocados a prova, provocados e jogados a um possível desarme, a uma zona de suspensão para que a própria compreensão de como surge o "eu construído" (ego) em cada um já se torne em si a própria liberdade.
O atual ganho de espaço na mídia assim como em pesquisas científicas de áreas como física quântica, neurociência, medicina, filosofia da mente, sustentabilidade, bioética dentre outras, abordando assuntos que orbitam esta temática já deflagram a necessidade desse olhar através de um olhar transgressor.
Fora que em tempos que algorítmos passaram a conhecer as pessoas melhor que elas mesmas, o Autoconhecimento deixou de ser uma busca de realização espiritual e passou a ser um urgente pré-requisito anti-hipnótico de resistência, de despir, de devir, de despertamento e vivência no estilo de vida contemporâneo.
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Juliano Caravela e Lina Molina são os fundadores, residentes e guardiões do Ashram.
Eles tem em comum a paixão por compartilhar saberes, por conhecer gente e por provocar e desafiar as pessoas a se darem conta da Consciência.